O governador Wellington Dias tratou, nesta quarta-feira (7), por videoconferência, sobre o plano de expansão da produção de energias renováveis no Piauí com diretores da Enel Green Power, empresa italiana de energia renovável, maior produtora de energia solar e eólica do Brasil.
A Enel apresentou a previsão de projetos para execução no Brasil e no Piauí. Leonardo Valter, diretor de Novos Negócios da Enel Green Power no Brasil, mostrou o plano de investimentos que a empresa possui no país para o período de 2020 a 2025, incluindo os projetos Lagoa dos Ventos e Lagoa do Sol, que serão executados no estado.
“Posso dizer que esse é um dos planos mais ambiciosos, afirmo sem medo de errar que nenhuma empresa do Brasil chega perto de um plano como esse e a boa notícia é que boa parte desse está prevista em investimentos e projetos no estado do Piauí. Parte já em execução e aprovada, que são projetos que entram em execução entre 2020 e 2022, já bastante conhecidos, afinal são os maiores do Brasil, tanto eólico quanto solar”, afirmou Leonardo.
De acordo com o diretor, boa parte dos investimentos da empresa será no Piauí, com previsão para instalações de mais parques eólicos e solares nos municípios de Dom Inocêncio, Lagoa do Barro e Queimada Nova.
“Do pacote de 800 MWac, metade será para o estado do Piauí, uma extensão do projeto de Lagoa do Barro, o Lagoa dos Ventos V, um projeto de 400 MWac e investimento de R$ 2,4 bilhões, no qual estamos trabalhando para ser aprovado. Porém, ainda no curto prazo, um projeto híbrido (eólico e solar) é nossa prioridade e existe uma boa perspectiva de aprovação no próximo ano, um projeto solar também na área de Lagoa. Então, entendemos o Piauí como um parceiro efetivamente nos nossos negócios, um estado onde apostamos para cumprir todo esse desafio que temos pela frente”, frisou Leonardo Valter.
O governador ressaltou que irá viabilizar o que for necessário para que os projetos possam ser executados. “Temos os contratos que já concluíram e entraram na fase de testes e agora precisam da autorização para poder viabilizar a comercialização de energia. A outra parte são os contratos que precisam da autorização para o início da obra e o terceiro seria a agilidade no licenciamento ambiental para participar do leilão. Vamos caminhar no modelo que a gente já desenvolveu e iremos trabalhar na licença ambiental junto à Semar, viabilizando as condições da liberação para não perder os prazos. A ideia é de seguir nessa direção”, disse Wellington.