O que você costuma priorizar na alimentação para ter uma boa noite de sono? Além de evitar pratos ricos em gorduras, sais e açúcares, existem componentes presentes na comida que podem auxiliar na hora de dormir, como por exemplo, a melatonina.
Descoberta na década de 50, esse hormônio é sintetizado em diferentes partes do corpo, como a medula óssea, a bile, a retina, e, principalmente, no cérebro. Ele é regulado pelo ciclo do dia e da noite, e conforme o corpo percebe que está anoitecendo, mais melatonina é liberada no sangue, o que induz uma pessoa ao sono.
Apesar de estar presente em alimentos que consumimos no dia a dia, como ovos, leite, cogumelos, morango, grãos e tomate, ela também pode ser obtida em forma de suplemento desde o final de 2021, com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Moderação e cuidado
Em 14 de outubro de 2021, a ANVISA autorizou o uso da melatonina como forma de suplementação alimentar, mas existem regras para essa recomendação. Primeiramente, apenas maiores de 19 anos podem comprar e ingerir o suplemento.
Além disso, a quantidade diária máxima não deve exceder 0,21 mg. Qualquer suplemento de melatonina também deve conter indicações de advertência sobre seu uso no rótulo, e deve ser consumido apenas com indicação e supervisão de um nutricionista.
Por fim, o indivíduo que for optar pela suplementação precisa ser saudável, ou seja, não apresentar quaisquer comorbidades. O órgão regulamentador adverte que o produto também é contraindicado para gestantes, crianças e lactantes devido a seu possível efeito adverso em tais públicos.
Quer saber mais sobre saúde do sono? Siga o Nutritotal – Para Todos no Instagram e confira dicas imperdíveis sobre nutrição!
*Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.
ANVISA autoriza melatonina na forma de suplemento alimentar – 2021
SANITÁRIA, Agência Nacional de Vigilância. Análise de informações sobre segurança e eficácia da melatonina: gerência-geral de alimentos. Brasília: Anvisa, 2020.