Teresina sedia, nesta sexta-feira (2), a plenária do Plano Clima Participativo do Bioma Caatinga, no Centro de Convenções de Teresina. O evento visa discutir a redução das emissões de gases de efeito estufa no Brasil a partir da construção de um plano que guiará a política climática do país pelos próximos 10 anos.
Na presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, o governo divulga que o Piauí tem sido um estado brasileiro bastante atuante nas ações para a redução de gases poluentes no mundo, com diminuição de 57% na emissão de CO2 entre 2012 e 2022. A plenária acontece das 14h às 17h, no Centro de Convenções
“Em 2012, o Piauí atingiu o pico de emissão líquida de 35 milhões de toneladas de CO2, número que caiu para 14 milhões em 2022, uma queda de 57%. A nossa meta é alcançar 9 milhões de toneladas em 2030, uma meta factível se observamos essa curva decrescente nos últimos anos”, afirmou o governador Rafael Fonteles.
Marina Silva destacou que os eventos climáticos extremos, como os que ocorreram recentemente no Rio Grande do Sul e estão acontecendo na Amazônia e no Pantanal, exigem uma resposta urgente e coordenada, e que o governo está comprometido em construir políticas públicas sustentáveis, com a participação ativa da sociedade.
“Estamos realizando plenárias territoriais por biomas em todo o Brasil, para garantir que todas as vozes sejam ouvidas. Hoje, aqui no Piauí, focamos na Caatinga, um bioma exclusivamente brasileiro, com características únicas de flora e fauna. Nossa meta é avançar ainda mais, reduzindo as emissões de CO2 e promovendo a adaptação às mudanças climáticas. Nosso trabalho é garantir que as políticas públicas sejam implementadas de maneira eficaz e que possamos proteger nosso meio ambiente para as futuras gerações”, disse a ministra.
O novo Plano Clima, que será apresentado oficialmente em 2025, objetiva frear o avanço do aquecimento global e impedir que ele produza impactos ainda mais dramáticos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentará a primeira versão do texto na Conferência do Clima da ONU (COP-29), no Azerbaijão, em novembro deste ano.
FONTE :G1