O Hamas libertou o sexto refém previsto para este sábado (22) no acordo de cessar-fogo com Israel. Hisham Al-Sayed, 36, já foi recebido por militares e está em território israelense.
O homem foi detido depois de entrar na Faixa de Gaza por conta própria. Al-Sayedestava em cativeiro desde 2015 e o primeiro vídeo dele foi publicado em 2022 pelas Brigadas Al-Qassam – braço armado do Hamas.
Mais cedo, o grupo palestino soltou cinco reféns: Omer Shem Tov, 22, Eliya Cohen, 27, e Omer Wenkert, 23, Tal Shoham, 40, e Avera Mengistu, 39. Três deles foram sequestrados no festival de música Nova, em 7 de outubro de 2023.
Os seis reféns são os últimos vivos de um grupo de 33 que foram libertados na primeira fase do acordo de cessar-fogo que entrou em vigor em 19 de janeiro. Cerca de 60 reféns, dos quais se acredita que menos da metade estejam vivos, permanecem em Gaza.
Centenas de prisioneiros palestinos serão libertados neste sábado (22) em troca dos seis reféns. O Hamas informou que Israel deve libertar 602 prisioneiros e detidos palestinos.
A trégua na guerra entre Israel e militantes do Hamas foi ameaçada pela identificação incorreta de um corpo, divulgado na quinta-feira (20) como sendo o de Shiri Bibas. Ela foi sequestrada com seus dois filhos pequenos e seu marido no ataque do Hamas em 2023.
No entanto, na noite de sexta-feira (21), o Hamas entregou outro corpo, que, segundo sua família, foi confirmado como sendo o dela.
“Ontem à noite, nossa Shiri voltou para casa”, disse sua família em um comunicado, que disse que ela havia sido identificada pelo Instituto de Medicina Forense de Israel.
A família Bibas tem sido um símbolo do trauma sofrido por Israel naquele dia. A identificação errônea dos restos mortais de Bibas, bem como a entrega encenada de seus caixões pelo Hamas indignou os israelenses. Seu marido Yarden, capturado e mantido separado de sua família, foi libertado em 1º de fevereiro.
Os militares israelenses disseram que avaliações de inteligência e análises forenses dos corpos de Kfir Bibas, de 10 meses, e de seu irmão Ariel, de quatro anos, mostraram que ambos foram mortos deliberadamente por seus captores, “a sangue frio”.
A Rádio do Exército de Israel, citando as conclusões forenses, disse que Bibas provavelmente foi morta com seus filhos.
O Hamas diz que a família Bibas foi morta por um ataque aéreo israelense. Um grupo chamado Brigadas Mujahideen disse que estava mantendo a família em cativeiro, o que foi confirmado pelo exército israelenses.
Ccom PI