O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou nesta quinta-feira (21) que os militares cancelem os planos de invadir a fábrica de Azovstal, na cidade portuária ucraniana de Mariupol, mas disse que queria que ela continuasse bloqueada.
Putin deu a ordem a Sergei Shoigu, seu ministro da Defesa, que havia informado que mais de 2.000 combatentes ucranianos ainda estavam escondidos na vasta usina, que tem um grande complexo subterrâneo.
“Considero desnecessária a proposta de invasão da zona industrial”, disse o líder russo a Shoigu em uma reunião televisionada no Kremlin. “Eu ordeno que você a cancele”, pontuou.
Putin disse que a decisão de não invadir a fábrica de Azovstal foi motivada pelo desejo de proteger a vida dos soldados russos.
“Não há necessidade de escalar essas catacumbas e rastejar no subsolo por essas instalações industriais”, continuou o presidente. “Bloqueie esta área industrial de forma que nem uma mosca possa passar”, finalizou.
Putin também convocou os combatentes ucranianos em Azovstal que ainda não se renderam, dizendo que a Rússia os trataria com respeito e forneceria assistência médica aos feridos.
CNN Brasil