O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira (22) que a maturidade política da sociedade brasileira e a força das instituições vão prevalecer sobre eventuais arroubos antidemocráticos nas eleições.
Pacheco falou com a imprensa após sair de reunião com o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.
Presidentes do TSE, Alexandre de Moraes, e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em reunião em Brasília — Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE
Ele foi questionado se as instituições analisam um eventual cenário de anormalidade nas eleições. O presidente Jair Bolsonaro e aliados têm feito ataques sem provas às urnas e ao sistema eleitoral, que já foram desmentidos por autoridades e especialistas.
“Realmente, a perspectiva que nós temos verdade é que a maturidade política, a força das instituições, a força da nossa democracia prevalecerão sobre qualquer tipo de arroubo de retrocesso democrático”, disse Pacheco.
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O presidente do Congresso ressaltou que tem plena confiança nas eleições e no processo de votação adotado no país.
“Tenho plena confiança na lisura do processo, confiança nas urnas eletrônicas, no sistema de votação. Confiança de que os eleitores exercerão de maneira democrática a sua vontade no dia 2 de outubro e que o resultado das urnas, seja qual, for será absolutamente respeitado por todos – inclusive pelos partidos e pelos candidatos”, disse.
Segundo Pacheco, não existe qualquer fato que tire a legitimidade do sistema eletrônico de votação e das urnas.
“Não há nenhum tipo de fato que possa descredenciar ou deslegitimar esse método. Não há base que demonstre justa causa em questionamentos feitos ao sistema eleitoral”, afirmou.
“E da parte do Congresso, pela Presidência do Senado e do Congresso, eu quero manifestar nossa irrestrita confiança na Justiça Eleitoral, confiança nas urnas eletrônicas. Se há algo mais a ser feito ou não, cabe à Justiça Eleitoral, ao TSE decidir e assim deverá ser feito. De nossa parte, em nome do parlamento, manifesto a nossa plena confiança no sistema de votação, que dará ao Brasil o resultado fiel, legítimo, seguro da vontade popular”, concluiu Pacheco.
g1