A usina de biodiesel no município de Floriano será reaberta no mês de outubro. A indústria, inaugurada em 2004, é a maior do Brasil e foi a primeira de grande porte do país a operar com o uso do óleo de mamona. No primeiro ano de instalação e produção, a usina chegou a enviar mais de 10 milhões e 600 mil litros de biodiesel produzidos no município para os postos da Petrobras.
Apesar da fábrica ter nascido com o objetivo de beneficiar a mamona para produção de biodiesel, a partir de 2019 ela utilizará a soja como matéria-prima. “Os dirigentes da Unibras, empresa que assumiu o controle da usina de biodiesel, atestaram que a soja é mais viável para esse tipo de combustível, sendo de maior produtividade e mais competitiva. Ainda assim, pretendemos reaproveitar a mamona da região e tentaremos inseri-las em algumas etapas da produção do combustível”, disse o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Igor Néri.
Instalada numa área de 10 hectares e com tecnologia automatizada, a fábrica tem capacidade de produção de 250 metros cúbicos/dia e produzirá por ano cerca de 90 milhões de litros de biodiesel. Já, a capacidade de armazenamento é de 2 milhões de litros de biodiesel e 1 milhão de matéria-prima.
Com investimentos em torno dos R$ 60 milhões, o empreendimento irá gerar, inicialmente, 70 empregos diretos e mais de 300 indiretos. “Além da geração de emprego e renda, a indústria incentiva a produção de soja no estado e permite que o Piauí produza o próprio biodiesel, inclusive podendo exportar para muitos estados que não possuem usina de biodiesel, tais como Maranhão, Pará, Ceará e Pernambuco”, pontuou o gerente de Produção da Unibras, Anderson Lange.
Segundo Wellington, a instalação da usina de Floriano representa a fixação do homem no campo. “Com este empreendimento, vai circular no Piauí novo dinheiro, novas frentes de trabalho e novas tecnologias. Agora, com nosso apoio, a indústria recebe investimentos para adequações e vai voltar a funcionar, gerando emprego e renda”, destacou Dias.
Autoria: Lorenna Costa