O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu ao presidente da Corte, ministro Luiz Fux, a inclusão na pauta do plenário do STF da retomada do julgamento de uma denúncia contra Renan Calheiros e outros integrantes do chamado “quadrilhão do MDB” no Senado.
O julgamento da ação, que começou em fevereiro, teve, até o momento, apenas o voto do ministro Edson Fachin. Em sua decisão, Fachin defendeu o recebimento da denúncia, de modo a tornar réus por organização criminosa Renan Calheiros, Jader Barbalho, Edison Lobão, Romero Jucá, Valdir Raupp e Sérgio Machado.
Toffoli então pediu vista para analisar o caso, e agora liberou a medida para avaliação dos outros integrantes da Corte em uma sessão normal de debates no plenário. Inicialmente, o julgamento seria virtual, com votos por escrito cadastrados diretamente no sistema do STF.
A denúncia, apresentada por Rodrigo Janot em 2017, diz que o grupo recebeu R$ 864 milhões em propina de contratos da Transpetro e da Petrobras, por intermédio de Sergio Machado, Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, que delataram o esquema. Cabe agora a Fux marcar a data do julgamento.
“Com as informações do Pleno News