O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o ministério deve revisar para cima a projeção do PIB deste ano.
O PIB (produto interno bruto) é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país e reflete, entre outros fatores, o aquecimento ou desaceleração da atividade econômica. Atualmente, a previsão do Ministério da Fazenda está em 2,5%. Em 2023, o PIB foi de 2,9%.
O ministro da Fazenda deu as declarações durante uma reunião com empresários do setor alimentício no Palácio do Planalto com o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros da Casa Civil, Agricultura e Desenvolvimento Agrário, além do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
“O Aloizio [Mercadante] falava agora há pouco que a Fazenda talvez tenha que rever a projeção do PIB deste ano. O que é provável que aconteça”, disse Haddad.
Apesar das enchentes no Rio Grande do Sul, que afetou um estado responsável por quase 8% do PIB brasileiro, Haddad destacou que a economia do país continua crescendo.
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“Tudo indica que mesmo com a calamidade no Rio Grande do Sul, a economia não parou de crescer, mesmo com a trava externa, as preocupações com o FED, a repercussão no nosso Banco Central aqui, a economia continua crescendo”, afirmou o ministro.
Haddad explicou que a equipe econômica procura sempre adotar uma abordagem cautelosa ao fazer previsões, para evitar surpresas negativas. “Nós sempre somos parcimoniosos porque a gente não quer também sofrer revés”, comentou.
Mesmo assim, ele entende que o PIB será maior que o previsto.
Justificativas para o otimismo
Segundo Haddad, a expansão do crédito é um dos fatores que continuam fazendo a atividade econômica do Brasil crescer.
Além disso, o ministro acha que o setor empresarial está aquecido e acelerado na conclusão de negócios.
“A economia continua crescendo e isso se deve ao espírito empreendedor”, afirmou Haddad.Ao espírito empreendedor do empresário do setor produtivo. Eu tenho certeza do que eu vou dizer, o setor produtivo está creditando no Brasil e para que essa profecia que vocês estão fazendo nos seus próprios negócios se realize socialmente, nós temos que verbalizar mais o que está acontecendo”, completou o ministro.
G1